Quinta-feira, 7 de Maio de 2009
Domingo, 8 de Junho de 2008
Decorreu na Casa da Juventude, a cerimónia de entrega dos prémios do Concurso CRIARTE, inovar os lugares com novos olhares.
Caiu o pano no concurso “CRIARTE, inovar os lugares com novos olhares”, que incluiu um conjunto de visitas de estudo e workshops subordinados à temática – Património Cultural e Natural.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal, Sérgio Paiva, a Vereadora da Educação, Fernanda Franchi, e o Vereador do Ambiente, Carlos Bodião, entregaram, ontem, os prémios. O projecto “Os espaços verdes na Pontinha”, dos alunos do 2º C do curso técnico de Gestão de Ambiente da Escola Profissional Agrícola D. Dinis da Paiã ganharam o primeiro do escalão 10º/11º ano, tendo conquistado o primeiro prémio do escalão 12º ano o projecto “Ide vê-la Criativa: edifícios sustentáveis”, da equipa Ide vê-la Criativa, da turma do 12.º C da Escola Secundária de Odivelas.
Esta edição contou com 16 equipas, num total de 104 alunos, dos 10.º, 11.º e 12.º anos de três Escolas Secundárias e uma Escola Profissional do Concelho de Odivelas (Escola Secundária de Caneças, Escola Secundária de Odivelas, Escola Secundária da Ramada e Escola Agrícola D. Dinis), além de 11 professores.
O CriArte é um projecto de nível nacional, dinamizado pela Universidade de Aveiro, que envolveu, nesta edição, 1.000 alunos, de mais de 90 cidades e vilas de Portugal. Este programa vai ao encontro do desafio internacional lançado pelas Nações Unidas, de estabelecer, entre 2005/2015, a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
http://www.cm-odivelas.pt/
Sinalética para a Universidade do Algarve
Rui Sousa
O trabalho apresentado em anexo foi realizado pelo aluno Rui Sousa, no âmbito da disciplina de Design de Comunicação I, do curso de Design da Universidade do Algarve.
O trabalho proposto foi a criação de toda a sinalética interior e exterior para a Universidade do Algarve. O mesmo, tinha como principais objectivos, conduzir qualquer pessoa, familiarizada ou não com a universidade, desde a entrada de um Campus qualquer até a um edifício/escola/faculdade e, por sua vez, até a uma sala dentro daquele(a).
A apresentação desta proposta deveu-se essencialmente a três razões. A primeira é o facto da universidade em questão apresentar graves lacunas em termos de sinalização/orientação interior e exterior. Veja-se o caso, por exemplo, do Campus de Gambelas, o qual não apresenta uma única placa de sinalização exterior de edifícios/faculdades. A segunda razão tem a ver com a manifesta vontade em fazer um projecto do género e, segundo me parece, diferente dos trabalhos que normalmente se fazem para a disciplina em questão. A terceira é pelo facto de achar que a sinalética é um dos trabalhos que melhor se enquadra dentro da área do Design de Comunicação.
http://www.cpd.pt/
http://www.cpd.pt/pdfs/LIVRO%20DE%20NORMAS%20_%20Sinalética%20UALG.pdf
"O efémero e o permanente das imagens municipais.
O caso da emblemática da cidade de Lisboa"
Margarida Fragoso
O "use(r)" congresso de design tem, como diz o Arqto. Pedro Brandão, "o olhar posto nos "users", ou talvez mais simplesmente, no "outro".
É precisamente o "outro" o objectivo, a intenção, a meta final de qualquer solução de design. A eficácia do desenho só é evidente se tiver utilidade para o(s) seu(s) destinatário(s).
No caso da comunicação visual, o processo de design só estará concluído com sucesso se o "outro" conseguir interpretar, descodificar a imagem, envolver-se com a sua identidade.
É no contexto da eficácia da comunicação que me parece oportuno expor este estudo sobre o emblema de Lisboa. O "outro" neste caso, são os olhos do público e dentro deste, com primazia, o conjunto de munícipes.
Nas últimas décadas observou-se um "surto" de novos emblemas da CML, ao gosto de cada um. Perante esta inconstância de imagem, o lisboeta estranha e desconfia porque não a reconhece.
Os símbolos das cidades não devem ser substituídos por imagens que correspondam a modas passageiras e que, por essa mesma razão, correm o risco de se converterem rapidamente em imagens efémeras.
A imagem municipal é um elemento de pertença e de identificação dos cidadãos à cidade. Por este motivo, ela deve-se fazer compreender e não somente seduzir.